Um pulsar, pulsando
na finitude do cosmo de meu ser
Veias latejando,
brincando com o sangue
que corre por todos os pontos
alentando meus poros
arejando meus olhos
Busquei-te todos os dias
Busquei-te todas as noites
medito sobre mim
medito sobre ti
e percebo só agora
que não existes
que não exististes
que não existirás
E percebo só agora
que não existo
que não existí
que não existirei
Somos unos
somos o tudo
e não somos nada
Usei minha cimitarra em vão
comí com toda a gula o meu pão
cortei muitas gargantas
dizimei a flora e suas plantas
E percebo que estavas aquí
escondida em meu peito
dormindo ao relento
estampada em meu frágil espelho.
Todo esse tempo...
todo esse tempo...
todo esse tempo...
na finitude do cosmo de meu ser
Veias latejando,
brincando com o sangue
que corre por todos os pontos
alentando meus poros
arejando meus olhos
Busquei-te todos os dias
Busquei-te todas as noites
medito sobre mim
medito sobre ti
e percebo só agora
que não existes
que não exististes
que não existirás
E percebo só agora
que não existo
que não existí
que não existirei
Somos unos
somos o tudo
e não somos nada
Usei minha cimitarra em vão
comí com toda a gula o meu pão
cortei muitas gargantas
dizimei a flora e suas plantas
E percebo que estavas aquí
escondida em meu peito
dormindo ao relento
estampada em meu frágil espelho.
Todo esse tempo...
todo esse tempo...
todo esse tempo...
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