quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Deita em sua asa















Não quero o sexo burocrático, desconexo e de ocasião


não quero o nexo, sofismático e de ilusão


não quero a casa, o jardim ou a televisão


não quero saber das contas ou do que aprontas


Senta ao meu lado, dá sua mão


Olha para as nuvens no horizonte


as nuvens negras no céu


a dança das árvores celebrando a chuva


senta calmamente ao meu lado


respira calmamente


busca nossa nave


busca nossa ave


deita em sua asa


descansa


dorme


e me leva sempre contigo.

Um comentário:

Christiane disse...

Irei pensar em suas palavras quando estiver meditando na beira de um lago...

OU no topo de uma pedra...

Ou mesmo quando estiver em profundo desespero...

Obrigada.